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HEDINA HUGO RODRIGUES

( Mato Grosso do Sul – Brasil )

 

Nasceu em Guaxupe, Minas Gerais, em 1918.
Professora e poeta. Prestou relevantes serviços à cultura sul-mato-grossense.

Faleceu em 2001.

Homenageada pela Câmara Municipal de Campo Grande com a Medalha Legislativa do Mérito Educativo Campograndense, em 2011.


REVISTA da Academia Sul-Matogrossense de Letras. No. 14.
Dezembro de 2008.   Campo Grande, MS: 2008.  192 p. 
Ex. cedido por Rubenio Marcelo

 

Salve, Terra Morena!

Tu que vens de longe, ó cansado viandante!
Que tens magoados os pés, dum longo caminhas
Por paragens longínquas... tão distantes...
Descansa em nosso abrigo! a noite vai chegar!
Buscas água? — cristalina fonte borbulha sussurrando.
É o amor que buscas? — almas amantes esperando estão,
Sob cúpula estrelada dormirás sonhando,
Em manhãs formosas os sabiás te acordarão.
Aqui, amenas brisas murmuram docemente,
Aqui, sempre perene e a vegetação;
Onde a civilização campeia ingente:
Esmeralda rútila engastada no sertão.
E quando o sol radioso tua existência vier doirar,
Quando em bonança o teu barco velejar,
Debruça-te osculando a terra hospitaleira
Que vela por tua Pátria, a Pátria brasileira.
Que então teus lábios cantem um hino de ternura:
— Salve, Campo Grande — terra morena, ninho acolhedor!
Berço de pioneiros, oásis de ventura!
Onde começa o céu, onde começa o amor!

 

Ansiedade

 

Quando eu for para longe...
Quando puder navegar pelos mares tão mansos e azuis,
Quando eu puder voar pela amplidão dos céus,
Sem rumo, a léu, ao vogar das correntes sussurrantes,
ao estrépito da tempestade bravia...
Como serei feliz!
Como serei feliz
em poder libertar-me.
Romper os laços destas correntes que me prendem,
me tolhem, me seguram com vigor...
Poder partir, sem lembranças,
Sem ninguém, a ninguém ver,
Caminhar sem destino
Vendo apenas a natureza,
Que beleza!
Quando eu puder libertar ao menos o pensamento
Para ter o coração tão livre como o vento.
Aí, eu viverei
Eu serei feliz
Porque nada terei, nem serei
O peso de todas as coisas vãs,
Que me tolhem, me prendem, me acorrentam
fazendo-me sentir a minha vida inteira
o verme que sou, vegetando na poeira!...

 

*

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Página publicada em julho de 2022

 


 

 

 
 
 
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